Provavelmente você já deve ter ouvido falar sobre a importância de incentivar a criatividade para o adulto; seja na resolução de problemas, na vida pessoal e especialmente nas atividades profissionais de qualquer natureza.
E também já te disseram que as crianças são muito criativas. Talvez até você conheça dicas de como estimular a criatividade.
Mas você sabe qual a importância de incentivar a criatividade ainda na infância? Aí, com seus filhos? E porque você precisa dar bola para isso no seu cotidiano com seus filhos e não somente esperar que a escola supra esta necessidade?
A criatividade real
O pediatra e psicanalista Donald Winnicott, um defensor da infância saudável para a concepção de adultos saudáveis enxerga a presença da criatividade no nosso dia a dia como fato indispensável para uma vida plena.
E, ainda citando Winnicott, estamos nos referindo a uma criatividade que vai além de trabalhos artísticos. A criatividade que nos permite pensar na melhor solução para as compras de mercado da semana, para “esticar” o salário no fim do mês. A criatividade de conduzir uma empresa ou de estabelecer a seu próprio negócio.
A criatividade de Pixinguinha, de Machado de Assis, e também de Stephen Hawking ou a cientista Rafaela Salgado Ferreira.
Ao ter sua criatividade estimulada na infância, as crianças levam mais facilmente esta habilidade para a vida adulta. Além, deste, destacamos outros 7 motivos para estimular a criatividade ainda na infância:
Fatos e números não negam
1 – Ser adulto criativo
Vou te dar alguns números para começar. Sabia que uma educação criativa na infância pode aumentar em 17,6% as chances de uma criança ingressar no ensino superior e conseguir um bom emprego?*
O envolvimento com atividades criativas também aumenta em 15,4% a probabilidade de se engajarem em trabalhos voluntários, eleva em 8,6% a chances de criarem amizades mais sólidas ao longo da vida.
*FONTE: Estudo Buenos Dias Creatividad de 2012
2 – Alto potencial
No final da década de 80, dois cientistas – George Land e Beth Jarman – foram contratados pela NASA para avaliar o potencial de genialidade criativa de seus engenheiros. Após o estudo ter comprovado que a metodologia de avaliação funcionava, eles decidiram aplicar a mesma análise em crianças.
Naquele grupo de 1.600 crianças entre quatro e cinco anos de idade, os cientistas identificaram que 98% tinham respostas criativas de alto nível, pela metodologia criada.
Porém, anos depois, os cientistas reaplicaram a mesma avaliação, nas mesmas crianças. Quando as crianças estavam com 10 anos de idade, apenas 30% delas manifestaram seu gênio criativo. Quando testadas aos 15 anos de idade, o número se reduziu a 12%. E quando avaliadas depois de adultas, na faixa dos 30 anos de idade, menos de 2% delas deram respostas criativas de alto nível. **
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