Ainda na barriga, entre o 3º e o 5º mês de gestação, o bebê completa a formação de seu primeiro sentido: a audição. Assim, ele já começa a identificar sons, com destaque especial para a voz e as batidas do coração da mãe. Quando nasce, as cantigas de ninar e de acalento vão embalar muitos de seus sonos, curar alguns choros, provocar risos, estreitar conexões e introduzi-lo no universo da linguagem e dos símbolos.
“A audição é o sentido mais aguçado da criança. O autor colombiano Evélio Cabrejo-Parra, especialista em leitura na primeira infância, costuma dizer que o bebê é um músico por excelência”, conta Diogo Borges, professor de oficina criativa na Escola de Música e Cidadania e que há dez anos trabalha com música, leitura e contação de histórias para a primeira infância.
Com seus alunos, o professor trabalha a música como um meio de se conectar com o próprio corpo. “Ela nos coloca em contato com o ritmo do nosso corpo, dá o tom da respiração. Com o passar do tempo, vamos perdendo essa conexão, a escuta fica desatenta e preguiçosa, por isso a musicalização é tão importante”, explica Diogo. Como recurso pedagógico, a musicalização – processo de construção do conhecimento musical – é uma forma potente de promover a formação integral do ser.
Fonte:
http://fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/cinco-beneficios-da-educacao-musical-para-criancas/